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ATO PÚBLICO CONTRA O PACOTE DA MORTE REÚNE MAIS DE DEZ MIL EM PELOTAS

  • Foto do escritor: ASSAGRA
    ASSAGRA
  • 4 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

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Mais de dez mil educadores e servidores de diversas categorias do funcionalismo realizaram na tarde desta terça-feira, 3, em Pelotas, um ato público unificado contra o pacote da morte enviado à Assembleia Legislativa pelo Governador Eduardo Leite, do PSDB. O largo do Mercado Público, no centro da cidade, ficou lotado.

A manifestação também exigiu o fim dos atrasos e parcelamentos de salários, que já atinge 48 meses consecutivos, e o reajuste salarial. Os servidores estão há cinco anos com os vencimentos congelados.

Na cidade natal do Governador, os trabalhadores denunciaram e chamaram a atenção da população para o pacote que precariza ainda mais os serviços públicos e retira direitos históricos dos servidores.


No caminhão de som, diversas lideranças sindicais, estudantes e representantes do movimento popular revezaram-se nas críticas ao pacote da morte e à política salarial do governo Leite.



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“Sem servidor público não existe Estado. Seria um Estado de objetos. Esse governo foi eleito pelo povo e ao atacar os servidores ataca o povo”, lembrou Nelcir Varnier, Presidente do Sintergs. Pelo Sindsepe-RS, a Presidente Diva Luciana Flores da Costa saudou as mulheres presentes na luta, em especial as ligadas à saúde. “Nosso movimento está muito bonito. O trabalho que estamos fazendo vai derrotar o pacote do governo Leite”, frisou a sindicalista.



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“Leite é igual Bolsonaro. Ambos trabalham para massacrar a classe trabalhadora deste país. O pacote do Governador vai ser derrotado nas ruas e não nos corredores da Assembléia Legislativa, enfatizou Érico Corrêa, Presidente do Sindicaixa. Segundo Rodrigo Marques, da Assagra, esse pacote é uma humilhação para o povo gaúcho. “São dois governos que fazem a mesma coisa, o desmonte dos serviços públicos” declarou Rodrigo.


“Estamos com 100% dos frigoríficos parados e redução de 30% do abastecimento. Vai faltar o galeto, a carne e o leite até o Governador retirar o pacote”, declarou Antônio Medeiros, Presidente da Afagro, entidade que representa os fiscais agropecuários.


O dia de protestos no berço político de Leite terminou com uma grande caminhada pelas ruas da região central de Pelotas. Momento em que a população viu de perto a luta travada por educadores e o conjunto de servidores em defesa dos serviços públicos e de direitos conquistados com muita luta.

 
 
 

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