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Estudo identifica nove plantas hepatóxicas mais comuns nas pastagens gaúchas

  • Foto do escritor: ASSAGRA
    ASSAGRA
  • 16 de dez. de 2020
  • 1 min de leitura

Atualizado: 5 de set. de 2021


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O Departamento de Diagnóstico e Pesquisa Agropecuária (DDPA) da Secretaria de Agricultura do Estado disponibilizou o Comunicado Técnico número 5 sobre plantas hepatóxicas de interesse para bovinocultores no Rio Grande do Sul. O estudo, desenvolvido pelo veterinário Fernando Sérgio Castilhos Karam, identifica as nove plantas mais comuns no Rio Grande do Sul.

A estimativa apresentada no estudo é de que a perda de bovinos no rebanho do Estado por intoxicação vegetal cheguem a 14% ao ano do total de mortes, o que significa em números absolutos entre 60 mil e 84 mil cabeças anuais num plantel de 12 milhões de animais. Trata-se de uma expressiva perda econômica.

Karam orienta os produtores sobre medias de prevenção, como garantir oferta de pasto e evitar lotação excessiva de pastagens. “Essas condições de ambiente são um fator determinante de fome. Os bovinos, por sua vez, não são muito hábeis em selecionar e acabam por ingeri-las, principalmente se a área estiver infestada”, recomenda o pesquisador.

Outras condicionantes, segundo o estudo, são animais vindos de diferentes regiões do país, que não conhecem determinadas plantas e acabam por chegar com fome e sede acentuadas após um transporte prolongado, diminuindo ainda mais a sua habilidade de seleção. Há, além disso, adverte Karam, o consumo por distúrbios individuais ou por algum tipo de carência orgânica.

As plantas hepatóxicas estão separadas em três grupos: que causam necrose, que causam fibrose e que causam fotossensibilização. No estudo, todas estão apresentadas com fotos, para facilitar sua identificação, e contêm explicações detalhadas sobre efeitos no bovino, como proceder ao diagnóstico e recomendações de tratamento.

O estudo pode ser consultado na íntegra aqui.

 
 
 

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