Comunicado alerta para danos ao rebanho bovino da espécie maria-mole
- ASSAGRA
- 6 de out. de 2020
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O médico veterinário Fernando Sérgio Castilhos Karam, pesquisador do IPVDF, em Eldorado do Sul, lança um comunicado técnico com recomendações para o controle da maria-mole, plantas do gênero Senecio que causam graves prejuízos à saúde bovina do ponto de vista toxicológico.
Espécies do gênero ocorrem em praticamente todo o mundo e, no Brasil, principalmente de São Paulo ao Rio Grande do Sul. Mas no Estado, diz o estudo, por diversas razões, especialmente climatológicas e por características fenológicas da planta, são abundantes e se tornaram a maior causa de morte de bovinos.
“O rebanho gaúcho tem cerca de 12 milhões de bovinos e, no percentual geral atribuído às mortes por plantas, mais de 50% devem-se à intoxicação por Senecio spp., o que significa expressiva perda econômica”, pondera Karam no seu estudo.
Uma vez que não há tratamento terapêutico eficaz para a doença causada pela planta, um conjunto de ações deve ser estimulado como controle, desde o reconhecimento do problema até medidas educativas e planos governamentais.
Entre as medidas, Karam destaca roçar as áreas infestadas entre os meses de julho e agosto e introduzir rebanhos ovinos. Segundo o pesquisador, a aplicação de produtos químicos é eficaz apenas nas plantas já emergidas.
“As sementes permanecem no solo e germinarão numa próxima estação favorável, tendo-se que repetir a aplicação. Além do custo, produtos químicos podem alterar a biocenose (associação entre a macro, meso e micro vida de uma área, especialmente a alimentar) do solo”, adverte.
A publicação pode ser consultada na íntegra aqui.
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