top of page
Buscar

Nota de esclarecimento da ASSAGRA sobre declarações do secretário da Agricultura, Covatti Filho

  • Foto do escritor: ASSAGRA
    ASSAGRA
  • 9 de dez. de 2019
  • 2 min de leitura

ree


Durante a semana passada, o secretário da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural, Covatti Filho afirmou no programa Conexão Rural que somente os fiscais da Secretaria da Agricultura estariam em greve. Diante de tal afirmação a Associação dos Servidores das Ciência Agrárias (ASSAGRA), entidade representativa dos servidores estaduais de nível superior das ciências agrárias do Rio Grande do Sul, vem a público esclarecer que a fala minimiza a realidade do setor, visto que a greve tem adesão de técnicos e analistas.


Muitos desses analistas, por executarem políticas públicas voltadas à comunidades em vulnerabilidade social do meio rural tiveram uma adesão diferenciada a dos fiscais, por saberem que são políticas que estão em risco de serem extintas pelo desinteresse do atual governo. Nesse mesmo sentido, embora não tenham parado, os pesquisadores estão mobilizados e participando dos diversos eventos promovidos pelo comando de greve.


A ASSAGRA salienta que os servidores da Agricultura trabalham em frentes distintas como fiscalização, fomento e pesquisa. Enquanto a fiscalização reprime fraudes e assegura o cumprimento da lei para garantir a sanidade da produção, dos rebanhos e lavouras, o fomento e a pesquisa ocupam-se do planejamento, inovação tecnológica e execução de políticas públicas de desenvolvimento rural sustentável. Todas as frentes estarão ainda mais comprometidas caso a proposta de reestruturação do governador Eduardo Leite (PSDB) seja aprovada.


Entre os prejuízos estão:


A Curto prazo: aumento da morosidade e redução dos serviços prestados atualmente prestados.

Médio prazo: interrupção das políticas públicas ainda vigentes, com a perda dos atuais profissionais para outros estados e instituições ou até mesmo para o setor privado.

Longo prazo: desmonte do estado de bem-estar social e fim das políticas públicas de desenvolvimento rural, comprometendo a manutenção do emprego e renda no campo, alem de prejuízos ao meio ambiente.

Iniciada no dia 26, tem causado impacto no setor de Consulta Popular, Termos de cooperação, Aditivos, Prestações de conta de convênios e fundos.


A ASSAGRA reitera que 48 meses de parcelamento de salário e cinco anos de ausência de reposição salarial torna a carreira de servidor público insustentável e alerta a população que está em curso um processo de desmonte do Estado, das políticas públicas voltadas para a agricultura familiar, setor q é responsável por 70% do alimento que é posto na mesa dos brasileiros.


De acordo com o Sindicato dos Servidores de Nível Superior do Poder Executivo do Estado do Rio Grande do Sul (SINTERGS), 65% da categoria está em greve.

 
 
 

Commentaires


bottom of page